Um lugar para escutar o
que ainda não virou palavra

No dia 22 de maio, estreia este blog como casa oficial das minhas crônicas.

Aqui, a escrita se aproxima da pele e não será tratada como produtividade, nem como ferramenta.

Será tratada como gesto. Como rastro. Como sintoma. Como sobrevivência.

A cada semana, às quintas-feiras, publico uma nova crônica.

São textos que partem da criação literária, mas não se encerram nela. Falam de tempo e interrupção. De corpo e escuta. De silêncio e linguagem. De tudo o que torna escrever possível — ou quase impossível.

A estreia é no dia 22 de maio com o texto:

“A escrita não pede tempo — ela pede licença para existir”

Até o fim do ano, o blog atravessa seis grandes ciclos temáticos:

• O tempo que falta (maio e junho) : crônicas sobre a ausência de tempo na criação literária e o que essa ausência realmente esconde.

• Corpo que escreve (julho): quando o corpo não consegue mais servir, ele tenta escrever.

• Silêncio como linguagem (agosto): palavras que não nascem. Vozes interditadas. Heranças de silêncio.

• Escrever é um gesto político (setembro e início de outubro): a literatura como insubmissão, dissidência e linguagem de resistência.

• Memória, migração e perda (outubro e novembro): crônicas para quem carrega a língua como bagagem de mão.

• Últimas coisas (dezembro): encerramentos, balanços, palavras finais — e o que ainda resta por dizer.

Este blog é um espaço de respiração para palavras que não querem se encaixar.

Se você sente que o mundo anda rápido demais para o que você tem a dizer —

este lugar também é seu.

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